Sempre preocupados em resolver os problemas que a maioria da população nem faz ideia que existem, uma turma de cientistas da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, decidiu recentemente que é hora de se preparar para a repopulação do planeta em face a uma catástrofe que ameace a espécie humana como nunca antes na história.
Reunidos virtualmente na última semana durante a edição desse ano de uma conferência sobre o espaço que é tradição na prestigiada instituição de ensino americana, eles concluíram que a pandemia do novo coronavírus deve ser entendida como um “recado” de que não estaremos aqui para sempre.
E para evitar uma extinção em massa, que poderia ser causada tanto por uma nova crise sanitária de proporções globais como por uma grande seca resultante do aquecimento global ou até mesmo por uma guerra nuclear, os doutores sugeriram a criação de um banco de espermas a ser construído na… Lua!
A ideia deles é armazenar o DNA de pelo menos 6,7 milhões de espécies animais – incluindo aí o de humanos, claro – e manter esse estoque sem precedentes na superfície do satélite natural da Terra, que está cada vez mais perto de ser conquistado definitivamente pelos homens, para o caso de uma necessidade.
Não seria algo fácil, certamente, e muito menos barato. Mas um projeto parecido foi iniciado anos atrás na Noruega, cuja região do Círculo Ártico abriga uma grande estrutura que contém quase um milhão de amostras dos DNAs de ao menos 500 espécies animais, e que poderá servir de inspiração para a “arca lunar”. (Por Anderson Antunes)
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