O forte engajamento social do Magazine Luiza fez da gigante do varejo a empresa com a melhor imagem entre os consumidores brasileiros durante a crise ocasionada pelo novo coronavírus. É o que aponta um estudo da ESPM Rio sobre as mudanças de comportamento e consumo em tempos de isolamento social realizado entre os dias 28 de abril e 1° de maio. A pesquisa contou com 300 participantes e mostrou que as restrições de locomoção geraram um nível de consciência maior.
Logo no início da pandemia o Magalu anunciou medidas para reduzir os impactos causados pela Covid-19, preocupando-se com a segurança de funcionários e clientes e a saúde dos negócios. Como uma das empresárias mais importantes e influentes do Brasil, Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do grupo, ajudou a elaborar as medidas do governo para socorrer pequenas, médias e grandes empresas.
Durante a crise, o grupo não demitiu nenhum dos 38 mil funcionários e quem não trabalha no e-commerce ou nos centros de distribuição está em casa. Segundo Luiza Trajano, que se diz “muito orgulhosa” com o resultado da pesquisa, é preciso manter empregos e também a calma. “Primeiro se faz o necessário, depois o possível e de repente você estará fazendo o impossível. Ninguém sabe como será, a gente só sabe que será diferente.”
Além da aceitação pública, os números do último balanço apresentado pelo Magazine Luiza também indicam um caminho positivo. A rede varejista teve forte aceleração das vendas desde abril, com seu braço de comércio eletrônico crescendo e compensando com sobras o fechamento de lojas físicas devido às medidas de isolamento social para conter a pandemia. Vendas totais subiram 7% em abril e 46% até maio. Apesar disso, companhia teve prejuízo ajustado de R$ 8 milhões no primeiro trimestre.
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