Prestes a reaparecer na telona na segunda parte de “Um Lugar Silencioso”, que chega aos cinemas no dia 20 de março, Emily Blunt revelou em entrevista que a atuação lhe salvou de uma “gagueira severa” que começou quando ela tinha seis ou sete anos. “Não era algo que me definia, mas apenas uma parte de mim. Mas algumas pessoas me definiam somente por aquilo”, a atriz de 36 anos contou.
Blunt também disse que foram esses “haters” que a incentivaram a passar mais tempo nas aulas de teatro na infância, e nas quais os colegas eram mais receptivos e a julgavam menos. “Eu decidi me afastar daquelas pessoas [e focar nos estudos de artes cênicas]. E, de repente, foi libertador. A partir daí passei a falar com fluência”, lembrou a icônica Emily Charlton de “O Diabo Veste Prada”.
Hoje em dia, Blunt tenta ajudar quem sofre com o mesmo problema que quase a transformou em uma criança traumatizada fazendo trabalho voluntário no American Institute for Stuttering (AIS, ou Instituto Americano de Gagueira, em tradução livre). “Os gagos não se sentem compreendidos. Eles não gaguejam por questões psicológicas, ou porque estão nervosos. É algo neurológico, genético, biológico. E não é culpa deles”, explicou a estrela britânica.
Além de “Um Lugar Silencioso – Parte II”, que é um dos filmes mais aguardados de 2020 e, mais uma vez, dirigido e roteirizado pelo marido de Blunt, o também ator John Krasinski, a bela será vista ainda nesse ano em “Jungle Cruise”, uma superprodução de aventura protagonizada por Dwayne Johnson, e também grava as últimas cenas do drama “Wild Mountain Thyme”, no qual fará dobradinha com Jamie Dornan, e que tem previsão de estreia para 2021. (Por Anderson Antunes)
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Abaixo, o post da atriz no Instagram com a capa da “Marie Claire” na qual ela é destaque também no recheio:
https://www.instagram.com/p/B8bY5O1hT0U/?utm_source=ig_embed
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