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A primeira impressão sobre Rubinho (Emilio Dantas) ao conhecê-lo é que ele é um rapaz gente boa, apaixonado pela esposa, Bibi (Juliana Paes), e pelo filho, Dedé (João Bravo). É um excelente professor, quase se formou em Química e batalha para conseguir sustentar a família. Bibi e a mãe dela, Aurora (Elizangela), acreditam que ele é dedicado ao emprego e que está conseguindo se destacar ganhando mais.

Mas Rubinho começa a mostrar sua verdadeira vocação e se torna uma peça importante no tráfico internacional de drogas.  O personagem foi um divisor de águas para Emílio, que, a partir desse papel, alcançou um novo patamar em sua carreira.

O que sentiu quando soube que ‘A Força do Querer’ seria exibida novamente?
Fiquei muito feliz! É um trabalho que tenho muito orgulho de ter feito. Acho que a novela tem arcos de extrema relevância para serem debatidos hoje, como a história da Ivana, por exemplo, a do Nonato… E alguns maus exemplos também, como o do próprio Rubinho. Mas acho que é uma novela que, apesar de não ser tão antiga, cabe a gente voltar nos assuntos.

Como você descreveria o Rubinho?
Rubinho era um cara muito ambicioso, que se perdeu na sua própria ambição. Um cara que tinha pouco e esse pouco foi construído com esforço e amor, mas não era o suficiente para ele. Então, ele vai atrás desse sonho, dessa riqueza que ele mesmo desconhece. Não à toa tem um fim trágico.

Que cena você tem vontade de rever?
Todas as cenas marcantes que mudaram o jogo, todas as prisões, a festa do Dedé que, apesar de triste, quero ver de novo. Tem muita coisa bacana.

É muito autocrítico ao rever trabalhos antigos?
Tenho muita autocritica sim, mas nunca fiquei revendo os trabalhos com essa dimensão. Nunca tive um “Vale a pena ver de novo” ou algo do tipo. É a primeira vez que vivo essa experiência.

Você foi um dos personagens mais importantes da trama. Como foi a repercussão na época? Acha que agora será diferente?
A repercussão ficava com a Bibi, o Rubinho era a escada. Ele dava o brilho pra Bibi fazer o jogo dela acontecer. O jogo dela que era do movimento. Também essa picuinha com o Sabiá (Jonathan Azevedo). Acho que foi uma repercussão bem louca. As pessoas gostavam desse bandido. Acho que agora vai ser um pouco diferente… as consciências mudaram. Então, vamos ver… Hoje, já não simpatizo tanto com o Rubinho, por exemplo.

Como foi a parceria com Juliana Paes?
Foi incrível! Desde o início sabia que a história a ser contada era a história dela (Bibi) e ela sempre foi muito enérgica, da troca, com muitas ideias sempre e respeitando a opinião dos amigos e dos colegas. A gente sempre teve um jogo bacana. Acho que foi fundamental a parceria com ela e com o Jonathan.

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