Sábado, 12 de março, 9h30. Primeiro dia de Lollapalooza. Foi nesse horário que encontramos a Banda Dônica e equipe no Prodigy Grand Hotel & Suites Berrini, localizado em uma praça anexa à avenida que dá o nome ao hotel. Em um dos quartos do 15º andar, os meninos – meninos mesmo, Miguel Guimarães, o baixista, tem apenas 17 anos – se aprontavam para partir em direção ao festival. Entre uma troca de camisetas e a difícil escolha do modelo dos tênis, Zé, o vocalista, e Lucas, guitarrista, tiravam uns versos de Djavan no violão. A voz afiada de Zé já estava pronta para o que viria pela frente, e Lucas, que presenteou a plateia mais tarde com solos que foram um show à parte, mostrou a que veio já no aquecimento.
Todo mundo pronto e já na van para o Autódromo de Interlagos. A sintonia entre os integrantes é a mesma na frente ou atrás dos palcos. Zoeiras e brincadeiras vão do backstage ao troca-troca de instrumentos durante o show. Deco Almeida, o baterista, assume o baixo, Miguima pega a guitarra, Lucas migra pro teclado, e por aí vai… Tudo sem perder o rebolado. Tom Veloso, o mais tímido dos cinco, mas não o menos talentoso, é o dono do violão no palco e das principais composições da banda. Lá pelas 14h, o show chega ao fim e a turma toda ainda está em êxtase. Aproveitamos essa euforia para bater um papo com eles, que depois foram devidamente curtir o resto dos shows do festival. Play para conferir!
(Por Bárbara Tavares)
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