Começou na última sexta-feira mais uma edição do Coachella, festival que acontece em pleno deserto da Califórnia, na cidade de Indio. Com uma estrutura gigante, o evento conta com inúmeros palcos e tendas, e dezenas de atrações musicais. Até aí nenhuma novidade.
Porém, da primeira edição do festival, em 1999, para cá, muita coisa mudou, colocando em jogo sua essência de evento alternativo. A começar pelo line up em que se vê uma tendência cada vez mais pop. Até aí tudo bem. Democracia musical é sempre bem-vinda. Mas é o público que chama realmente a atenção. Roqueiros e hippies deram lugar a influencers que usam o evento como pano de fundo para infinitas selfies e merchans.
E o dresscode, que sempre seguiu um estilo folk despojado por conta da localização, atualmente inclui saltos altíssimos, grifes mil, penteados elaborados e quilos de maquiagem… em pleno calor do deserto que, nessa época do ano, chega aos 40 graus. Se antes era comparado ao Glastonbury, tradicional festival da Inglaterra, hoje se aproxima mais de um evento de moda.
Já existe até um movimento que quer recuperar espírito cool do Coachella. E quem sente saudades dos velhos tempos de Coachella, em que a palavra de ordem era, apenas, curtir os shows, a dica é deixar o brilho maior para as estrelas no palco e apostar na máxima que sempre valeu para festivais de música: estilo com muito conforto e um bom protetor solar, afinal são horas e horas de ferveção e não há quem segure o carão e o outfit depois de uma boa maratona de shows. Exemplos a serem seguidos? Kaia Gerber, Bella e Gigi Hadid, e Kendall Jenner (abaixo).