A obsessão de Donald Trump por Tom Brady será um dos temas abordados no livro “Big Game: The NFL in Dangerous Times” (“O Grande Jogo: a NFL [Liga Americana de Futebol] em Tempos Perigosos”, em tradução livre), do jornalista americano Mark Leibovich. Nele, o autor – que é repórter esportivo do “The New York Times” – conta que em uma entrevista que fez com Trump ainda durante a campanha dele pela Casa Branca, em 2015, o então futuro presidente dos Estados Unidos não parava de falar no marido de Gisele Bündchen.
Na época Brady estava sob fogo cruzado por causa do escândalo que ficou conhecido como “Deflategate”, o suposto esvaziamento deliberado de bolas de futebol feito por membros da equipe técnica do time dele, o New England Patriots, para facilitar a performance do jogador e de seus colegas nos campos. Trump, que sempre declarou ser amigo do quarterback, o defendeu fortemente de qualquer envolvimento no caso.
Em outra ocasião, relata Leibovich na obra que chega às livrarias americanas no começo de setembro, ele e Trump disputaram juntos com o fotógrafo do “NY Times” Damon Winter uma partida de golfe e, em determinado momento, o republicano perguntou aos dois quem teria um corpo melhor, “eu ou o Brady?”. A última de Trump, aliás, também tem a ver com o Mr. Bündchen: “Podia ter ganhado o Tom Brady como genro, mas no fim fiquei com o Jared Kushner]”, ele tem dito aos assessores mais próximos sempre que o marido de Ivanka Trump lhe causa problemas. (Por Anderson Antunes)