Dono de uma fortuna pessoal avaliada em £ 30 milhões (R$ 138,6 milhões), o príncipe Harry bateu o pé e disse que não vai assinar um acordo pré-nupcial antes de subir ao altar com Meghan Markle, em 19 de maio, apesar da insistência de alguns de seus assessores palacianos. O motivo? O filho mais novo da princesa Diana e do príncipe Charles acredita piamente que vive um caso de amor digno de conto de fadas com a atriz americana e, por isso, poderia atrair “más vibrações” se oficializasse a possibilidade de que eles eventualmente se separem no futuro.
Justiça seja feita, o irmão dele, o príncipe William, optou pelo mesmo quando se casou com Kate Middleton, em 2011, um posicionamento que os dois provavelmente herdaram da mãe: Lady Di lutou contra tudo e contra todos no começo dos anos 1980, quando ficou noiva de Charles, para não assinar um “pre-nup” que a família dele queria lhe empurrar goela abaixo.
A ironia é que a maior parte do dinheiro de Harry e William é justamente proveniente do divórcio da mãe deles e do herdeiro do trono britânico, em 1996, ano em que negociaram a saída dela da família real mais famosa do mundo em troca de uma indenização que a transformou em uma das mulheres mais ricas da corte inglesa na época. Herdada pelos dos príncipes na ocasião da morte de Diana, no ano seguinte, a bolada só foi transferida para a dupla depois que cada um completou 21 anos.
Uma curiosidade: Harry é um pouquinho mais rico do que William, já que ele recebeu uma herança mais generosa da Rainha Mãe, que morreu em 2002, do que o irmão mais velho. É que ela achou justo beneficiá-lo em seu testamento, uma vez que William terá direito a uma grana extra da Coroa quando Charles morrer e lhe deixar o fardo tão temido por quase todos que carregam o sobrenome Windsor. (Por Anderson Antunes)