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Joyce Pascowitch e Luiz Hanns / Crédito: Instagram
Joyce Pascowitch e Luiz Hanns / Crédito: Instagram

Em tempos de pandemia, o número de divórcios aumentou e fez diversas famílias refletirem sobre a maneira como se relacionavam. Com isso, o número de problemas levados aos consultórios de psicologia e terapia, mesmo que por meio de consultas online, cresceu consideravelmente. Pensando nisso, o convidado da live de Joyce Pascowitch de sexta-feira foi Luiz Hanns, doutor em psicologia clínica pela PUC-SP e terapeuta de casais há mais de 20 anos.

Para ele, os problemas dentro de um relacionamento não começaram agora, mas se intensificaram: “A pandemia está intensificando diversas questões, mas ela não muda a dinâmica. Em termos de família, se dividem em dois lados, começando pela parte conjugal e também a relação com os filhos”, conta.

Segundo Hanns, para saber se o casamento é muito satisfatório, médio ou nada satisfatório, é preciso analisar uma série de razões. “Existem seis fatores que definem o que é um casamento bom para cada pessoa, porque isso sempre varia. Basicamente, esses seis fatores se combinam entre si, mas vale lembrar que eles podem ter valores diferentes. Um fator pode ter um valor baixo, e não funcionar muito bem na relação, mas outro pode funcionar tão bem que para aquele casal compensa. O primeiro fator é a compatibilidade, é o quanto somos psicologicamente compatíveis”, começa o doutor. “A segunda dimensão fala sobre concordância e também afinidades. Grande parte do prazer de estar junto não está na cama, mas nas afinidades de interesse”.

Ainda de acordo com as pesquisar de Luiz Hanns, os outros fatores são graus de consenso, atração e vida sexual, ciclos da vida e frustrações externas, e as vantagens de permanecer casado. Esse estudo, inclusive, pode ser encontrado no livro “A Equação do Casamento”, escrito por Luiz Hanns em 2013.

Mesmo com tantas questões, ele revela que as pessoas ainda se sentem mais felizes quando casadas, principalmente por terem hoje uma consciência maior do que é de fato o casamento. “As pessoas que casam, diferente de 30 anos atrás, tem noção de que muita gente se separa e eles sabem que estão se unindo para durar enquanto durar. Gostariam que durasse para sempre, mas sabem que talvez não seja assim. Mesmo assim, as pessoas se casam. Elas enxergam no casamento um lugar especial de pertencimento”, conclui.

A seguir, confira o bate-papo completo!

https://www.instagram.com/p/CEcvRRDpG41/

 

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