Em live com Joyce Pascowitch, Cauã Reymond aproveitou o momento para abrir o coração sobre muitos assuntos. O primeiro deles? Autoestima. Considerado galã e símbolo de beleza, o ator comentou que esse nunca foi o seu foco. “Eu até queria ter essa autoestima toda, mas me vejo de um jeito diferente. Meu pai sempre foi muito ‘militar’ comigo e a forma como eu abordo o meu trabalho é um pouco militar também. Sou simpático por natureza e isso herdei do meu avô. Então, agradeço os elogios, mas sempre estou focado em encontrar um jeito mais suave e sutil de lidar com as minhas relações. Isso é o que importa para mim”, contou.
Aos 39 anos, Cauã também revelou a grande influência das mulheres de sua família em sua vida e trabalho, e fala das diversas figuras femininas que moram dentro dele: “Sempre tive influência de muitas mulheres da família na minha criação. Meus pais me tiveram muito jovens e eu via o meu pai duas vezes por ano, porque ele já morava em Santa Catarina. Então estava sempre na casa de alguém. Passava muito tempo com minha tia avó, minha avó materna, minha mãe… Esse universo feminino me ajuda muito hoje em dia, inclusive como ator”.
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Passando a quarentena em sua casa no Rio ao lado da mulher, Mariana Goldfarb, Cauã contou que muitos sentimentos vieram à tona nesses dias. “Já aconteceu de tudo. Tive até a minha TPM”, desabafou. Antes do isolamento social, o ator estava gravando ‘Em Seu Lugar’, próxima novela das 9, e contou que um dos sentimentos mais presentes é a ansiedade.
“Me considero um cara ansioso. Tenho essa sensação de precisar sempre estar produzindo e aprendendo. É algo que gosto: sentir que estou fazendo algo para melhorar o meu ofício, ou melhorar como pessoa, como pai, como marido. E eu fico um pouco ansioso pensando nisso tudo. Comecei a perceber ainda mais essa característica em mim”.
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Um hábito que Cauã retomou após a perda da mãe em 2019, foi o da leitura, e ele revela que isso é motivo de comemoração: “Voltei a ler bastante, algo que não estava fazendo. Ano passado perdi a minha mãe em uma batalha contra o câncer e esse processo me deixou muito ansioso. Nessa época, tinha até dificuldade de terminar de assistir um filme, e eu amo cinema. Mas depois fui acalmando, encontrando formas de lidar com a ansiedade”.
Pai de Sofia, fruto de seu relacionamento com Grazi Massafera, ele fala com orgulho da inteligência da filha de oito anos: “Preciso conquistar a Sofia diariamente. Ela é geminiana, fica de saco cheio rápido. Mas acho ela muito inteligente, fico impressionado porque muitas vezes a Sofia está me dando um baile e nem dou conta”.
Em outro momento, Cauã falou sobre assédio dos fãs e das pessoas em geral, algo com que tem de lidar desde muito jovem: “Como trabalhava com moda, desde muito novo fui me acostumando a isso. Já fui assediado de maneiras que não gostei, por mulheres, por homens… por exemplo, uma coisa que odeio é aquela mão que começa no ombro e vai parar no bumbum, assim ‘sem querer’. Falta respeito. Hoje em dia falo na hora que não gostei, mas já fiquei calado muitas vezes… e é uma situação muito chata. Sei que é muito pior com mulher”, revela ele.
No final do papo, Cauã respondeu algumas perguntas enviadas por fãs, seguidores e até pela mulher, Mariana Goldfarb, que questionou como o ator quer ser lembrado: “Por ser bom pai, com caráter. Até quero ser lembrado pelo meu trabalho, mas prefiro ser lembrado por ser bom pai, bom marido”, pontuou.
Para saber mais da entrevista com Cauã, confira a live disponível no Instagram de Joyce Pascowitch. Está imperdível!
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- Cauã Reymond,