Woody Allen foi acusado pela filha Dylan Farrow, fruto de seu casamento com a atriz Mia Farrow, de ter abusado sexualmente dela quando ainda era criança. Desde então, a imprensa mundial tem especulado – e muito – sobre o caso. Pela primeira vez, o diretor resolveu se manifestar em carta aberta publicada pelo “The New York Times” nessa sexta-feira, em que considera as acusações “ridículas”.
Na defesa, Woody declara que tudo isso faz parte da briga que ele e a ex-mulher travam há anos pela custódia dos filhos. “Eu não molestei Dylan”, afirma o cineasta, que ainda reafirma a culpa de Mia no caso. “Eu a amava e espero que entenda que teve um pai amoroso e que foi explorada pela mãe, que está mais interessada em sua própria raiva do que no bem-estar de sua filha”. Ainda sobre a situação, o diretor cita: “Minha filha foi criada para odiar o pai e acreditar que tenha sido molestada”.
*Em tempo: Dylan usou o mesmo jornal americano para acusar o pai de estupro sábado passado. Os problemas de Woody e Mia começaram em 1992, quando a atriz descobriu o caso do seu então marido com sua filha adotiva Soon-Yi Previn. Em 1993, veio a primeira acusação de abuso sexual contra Dylan, mas a polícia não levou o caso adiante por conta das fragilidades do caso. Desde então, os dois brigam na Justiça. Os problemas retomaram depois que o diretor foi homenageado na última edição do Globo de Ouro.
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