A fortuna de Elon Musk é um dos assuntos do momento no noticiário econômico. Atualmente na casa dos US$ 454,5 bilhões (R$ 2,81 trilhões), conforme a Forbes (que atualiza a cifra em tempo real), o maior acionista e CEO da fabricante de carros elétricos Tesla é o homem mais rico do mundo. Logo depois dele, na segunda posição, está Jeff Bezos, ex-detentor do título pomposo, agora com seus US$ 245,8 bilhões (R$ 1,52 trilhão). Trata-se de uma soma recorde para o cofundador da gigante do e-commerce Amazon, lembrando que anos atrás ele protagonizou o divórcio mais caro da história e na ocasião precisou repassar ações da empresa para sua agora ex-mulher, MacKenzie Scott. Engajada em filantropia, a escritora por profissão vendeu boa parte dos papéis, mas ainda mantém cerca de US$ 32,9 bilhões (R$ 203,3 bilhões) deles em caixa.
Nunca antes na história alguém superou os US$ 400 bilhões (R$ 2,47 trilhões) em patrimônio pessoal, como andam dizendo sobre Musk, de 53 anos, que quebrou o recorde semanas atrás. Outro grande feito dele foi ter se tornado mais rico que a família mais rica do mundo: a americana Walton, acionista majoritária da rede de supermercados Walmart.
Na lista da Forbes, há sete Waltons, sendo apenas três centibilionários: os irmãos Rob, de 80 anos, Jim, de 76, e Alice Walton, de 75, cada um com fortunas respectivas de US$ 113,1 bilhões (R$ 698,96 bilhões), US$ 111,9 bilhões (R$ 691,54 bilhões) e US$ 104,1 bilhões (R$ 643,34 bilhões). Os outros são parentes deles – Lukas Walton, de 38 anos, com US$ 39,1 bilhões (R$ 241,64 bilhões), Christy Walton, de 75 anos e dona de US$ 19 bilhões (R$ 117,42 bilhões), Nancy Walton Laurie, de 73 anos e US$ 15,2 bilhões (R$ 92,94 bilhões), e Ann Walton Kroenke, de 75 anos e benjamins que se contam aos US$ 12,9 bilhões (R$ 79,72 bilhões). Juntos, os Walton possuem US$ 415,3 bilhões (R$ 2,57 trilhões), ou US$ 39,2 bilhões (R$ 242,26 bilhões) a menos que Musk possui sozinho.
Um dado relevante: em 2023, Musk tinha US$ 180 bilhões (R$ 1,11 trilhão), portanto seu salto de lá pra cá foi de 152,5% em riqueza aumentada. É menos do que o crescimento proporcional de Jensen Huang, o cufundador da fabricante de chips Nvidia, da qual ele mantém uma participação estimada em 3%. Há um ano, Hensen, de 61 anos, tinha US$ 21,1 bilhões (R$ 130,4 bilhões), e agora tem, de novo conforme informa a Forbes, US$ 115,3 bilhões (R$ 712,55 bilhões). Nesse caso, a disparada foi de quase 450%. Mais discreto que o “Homem de Ferro da Vida Real”, Hensen anda dizendo no Vale do Silício que 2025 será seu ano de maiores ganhos, porém ele não deixa claro se é de dólares que está falando quando faz o comentário.
Do Business Insider ao The Wall Street Journal, o consenso, por sinal, é o de que o próximo ano será o mais importante – e positivo – para a indústria dos chips e da Inteligência Artificial, ambos territórios mais dominados por Hensen do que por Musk. || A.A.
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