Se a intenção dos familiares americanos de Meghan Markle, que vivem detonando a ex-atriz na mídia, era arranhar a imagem dela junto aos Windsors, o tiro saiu pela culatra. Em entrevista para o “Daily Mail”, a expert em royals britânica Angela Levin contou que os escândalos criados pelos Markles sem títulos nos últimos meses serviram apenas para aproximar a mulher do príncipe Harry da família real do Reino Unido, da qual ela faz parte oficialmente desde maio.
Pai de Harry, o príncipe Charles parece ser inclusive o membro da realeza mais solidário com a agora duquesa de Sussex, já que ele entende muito bem desse tipo de drama. “As polêmicas envolvendo a família real são infinitas”, Levin disse no bate papo com o jornal inglês. “Teve o divórcio do duque de Windsor [o ex-rei Eduardo VIII], e vários outros… Isso gerou empatia deles [os Windsors] com Meghan, sobretudo da parte de Charles”.
Não é de hoje que e muito menos por causa dessa situação que Meghan e seu sogro se dão muito bem, obrigado. Apaixonado por tudo que diz respeito ao universo das artes, Charles considera a nora hollywoodiana uma mulher inteligentíssima e adora conversar com ela sobre cultura e afins, assim como a mulher dele, a duquesa da Cornuália Camilla, que também já viveu na pele o que é ser uma “outsider” na realeza…
A propósito, foi por influência dos dois que a rainha Elizabeth II convidou a mãe de Meghan, Doria Ragland, para passar o Natal com a família real na residência oficial de Sandringham, o point de encontro do clã no leste da Inglaterra durante as festas de fim de ano. Nem mesmo os parentes de Kate Middleton, que são bem mais comportados do que os de Meghan, receberam um convite similar até hoje. (Por Anderson Antunes)