Dono da Uniqlo e homem mais rico do Japão, Tadashi Yanai lucrou quase R$ 65 bi nas últimas 72 horas

Foto: Yamaguchi Haruyoshi/Corbis via Getty Images

Há um novo indício de que as grandes players do varejo global de moda estão cada vez mais perto de tirar das empresas de tecnologia do Vale do Silício o título de indústria que mais fabrica bilionários no mundo (também evidenciado pelo fato de que o homem mais rico do mundo agora é o francês Bernard Arnault, dono do LVMH, maior conglomerado de marcas de luxo do planeta). Fundador e maior acionista da rede de fast fashion japonesa Uniqlo, cuja holding controladora Fast Retailing Co. Ltd. tem capital aberto na Bolsa de Valores de Tóquio, Tadashi Yanai viu sua fortuna aumentar nada menos que US$ 11,8 bilhões (R$ 58,5 bilhões) no pregão da última sexta-feira logo depois que a companhia divulgou seu balanço auditado com os resultados de seu último semestre fiscal, contendo indicadores portentosos dentre os quais o maior destaque foi o aumento de 20% nas receitas – que chegaram a US$ 11,1 bilhões (R$ 54,7 bilhões) entre setembro de 2022 e fevereiro desse ano – em relação com período equivalente encerrado em fevereiro de 2022.

Yanai, que é o homem mais rico do Japão, terminou o dia com estimados US$ 35,6 bilhões na conta graças à forte valorização dos papéis da Fast Retailing no mercado de capitais japonês. E, de quebra, começou essa semana ainda no mesmo embalo de fartura da anterior: nessa segunda, a ação da gigante fashionista voltou a disparar e rendeu ao empresário de 74 anos mais US$ 1,3 bilhão (R$ 6,4 bilhões) em aumento de seu patrimônio pessoal, que no momento é de US$ 36,9 bilhões.

Queridinha do universo fashion, a Uniqlo rendeu manchetes no começo de maio depois que a Lyst Index elegeu uma de suas bolsas de mão, vendida mundo afora por um preço médio de US$ 16 (R$ 80), como o acessório mais desejado da estação em um levantamento anual que publica há anos. Foi a primeira vez que uma peça não fabricada por nenhuma grandes maisons recebeu tal conhecimento – feito que no passado geralmente ficava com grifes hypadas, como as francesas Dior e Balenciaga, e em razão de produtos consideravelmente mais caros.

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