O homem mais rico da França é o mais novo integrante do clube mais exclusivo do mundo: Bernard Arnault, CEO e maior acionista do conglomerado de marcas de luxo LVMH, acaba de se tornar uma das únicas três pessoas vivas que podem ser chamadas de “centibilionárias” em dólares, ou seja, aquelas cujo patrimônio pessoal é superior a 100 bilhões na moeda americana. As outras duas são Jeff Bezos, com seus estimados US$ 154,4 bilhões (R$ 593,2 bilhões), e Bill Gates, que tem na conta US$ 102,5 bilhões (R$ 393,8 bilhões).
No caso de Arnault, sua fortuna chegou a US$ 101,7 bilhões (R$ 390,7 bilhões) nessa terça-feira graças à disparada da ação do LVMH na Bourse de Paris desde o começo do ano, o que se deve principalmente ao fato de que os chineses nunca compraram tantos produtos da companhia que é dona da Louis Vuitton e da Dior (só para citar as mais mais) como nos últimos tempos.
Em março, Arnault já tinha saltado da quarta para a terceira posição no ranking dos maiores bilionários do planeta, então com US$ 84,3 bilhões (R$ 323,9 bilhões). Só para efeito de comparação, os US$ 17,4 bilhões (R$ 66,8 bilhões) que ele ganhou de lá pra cá equivalem aos 23,7% que Stefan Quandt, um dos homens mais ricos da Alemanha, mantém na BMW, a montadora de carros que foi transformada em sinônimo de luxo pelo avô dele, o lendário Herbert Quandt. (Por Anderson Antunes)