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Domingo é dia de Super Bowl
Domingo é dia de Super Bowl || Créditos: Reprodução
Domingo é dia de Super Bowl
Domingo é dia de Super Bowl || Créditos: Reprodução

Nem mesmo a pandemia foi capaz de tornar o Super Bowl desse ano menos grandioso do que de costume. Maior evento esportivo dos Estados Unidos, a 55ª edição da grande final da Liga Americana de Futebol (NFL, na sigla em inglês) em tese é apenas a disputa entre os dois melhores times de futebol americano dos Estados Unidos na atualidade – nesse ano o embate será entre o Tampa Bay Buccaneers e o Kansas City Chiefs – mas na prática o que está em jogo é um negócio multibilionário de números impressionantes e cifras de cair o queixo.

Glamurama pega carona no Super Bowl deste domingo para revelar alguns desses dados. Continua lendo… (Por Anderson Antunes)

Um comercial de 30 segundos sai por US$ 5,6 mi, em média
Um comercial de 30 segundos sai por US$ 5,6 mi, em média || Créditos: Reprodução

O Super Bowl 2020 entrou para a história como o que mais gerou faturamento publicitário em todos os tempos: no ano foram investidos US$ 448,7 milhões (R$ 2,4 bilhões) na compra de intervalos comerciais transmitidos durante as quatro horas de transmissão do megaevento. Só para se ter uma ideia, o custo médio de uma inserção de 30 segundos foi US$ 5,6 milhões (R$ 30 milhões) no ano passado.

Tanto dinheiro por tão pouco tempo tem uma explicação: de acordo com um levantamento feito pela empresa Kantar Media, o retorno para as marcas que anunciam seus produtos e serviços durante o Super Bowl é cerca de 20 vezes mais efetivo do que durante outros horários comerciais disputados da televisão.

Os brasileiros prestam cada vez mais atenção no Super Bowl. E não é só por causa de Tom Brady...
Os brasileiros prestam cada vez mais atenção no Super Bowl. E não é só por causa de Tom Brady… || Créditos: Reprodução

E aquela história de que brasileiro não se interessa pelo Super Bowl já não faz mais sentido. Quer a prova? Em 2016, também de acordo com pesquisa feita pela Kantar Media, nada menos que 15,2 milhões de pessoas no Brasil se declararam fãs de futebol americano. Esse número subiu para 27 milhões no ano passado, com 55% desse público sendo masculino, e 69% tendo entre 18 e 39 anos.

Aliás, a empresa que mais investe em comerciais do Super Bowl tem controle brasileiro: trata-se da Anheuser-Busch InBev, cujos principais acionistas são Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira. Em média, a fabricante de cervejas gasta US$ 42 milhões (R$ 224,9 milhões) por ano para comprar inserções comerciais no megaevento.

O Super Bowl também é o programa de TV que mais atrai público nos EUA. Em 2020, foram 102 milhões de telespectadores, ou quase um terço da população do país. Fora de lá, cerca de 50 milhões de telespectadores de outros 130 países assistiram o megaevento.

Líder de audiência na TV
Líder de audiência na TV || Créditos: Reprodução

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