Dolly Parton teve duas chances para receber a maior honraria que o governo dos Estados Unidos pode oferecer a um cidadão de lá, e em ambas as ocasiões sua resposta foi não. Conforme explicou numa entrevista que deu nessa segunda-feira no talk show matutino “Today”, a cantora foi escolhida pelo ex-presidente americano Donald Trump em meados do ano passado para ser uma das recipientes da Medalha Presidencial da Liberdade, um reconhecimento ao mérito que apenas o mandatário dos EUA pode dar a quem quiser.
O problema é que na mesma época o marido de Parton, Carl Thomas Dean, estava de cama com Covid-19, o que a impediu de viajar de sua casa no estado americano do Tennessee até Washington para ser homenageada na Casa Branca por Trump. Semanas depois disso, o estafe do republicano procurou a intérprete de “9 to 5” novamente e com o mesmo objetivo, só que aí quem não podia sair de casa era ela, que estava sob suspeita de também ter contraído o novo coronavírus.
Daí pra frente veio a eleição presidencial na qual Trump acabou sendo derrotado por Joe Biden. E no “Today” Parton chegou a dizer que o atual presidente americano já lhe procurou para convencê-la a ser agraciada com a concorrida medalha, mas a rainha da “country music” achou por bem deixar a questão pra lá. “Se eu aceitasse agora, iria parecer que estou fazendo política, e não quero isso”, Parton, que ajudou a patrocinar uma das vacinas contra a Covid, explicou no programa. (Por Anderson Antunes)
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