A morte repentina de Michael Jackson vai completar dez anos em junho, mas antes disso um novo documentário não muito favorável ao rei do pop será lançado na próxima edição do Festival de Sundance, que acontece entre os dias 24 desse mês e 3 de fevereiro. O filme em questão foi intitulado “Leaving Neverland” (“Deixando Neverland”), em alusão ao famoso rancho do cantor na Califórnia que leva o nome da ilha fictícia habitada por Peter Pan nos romances do escocês J. M. Barrie – Jackson era fã do personagem.
Trata-se, basicamente, de uma compilação de relatos em primeira pessoa feitos pelas supostas vítimas dos crimes sexuais atribuídos ao dono do hit “Thriller” no começo dos anos 1990, que hoje estão todas na faixa dos 30 e poucos anos mas o conheceram quando eram crianças. A direção do filme é de Dan Reed, que tem vários BAFTAs no currículo e venceu o último em 2014 pelo doc “O Caçador de Pedófilos”.
Representantes do espólio bilionário deixado por Jackson classificaram a produção que começou a sair do papel no auge do escândalo Harvey Weinstein, no fim de 2017, como “mais uma tentativa orquestrada por gente sem prestígio de ganhar dinheiro pegando carona na fama dele”. É bom frisar que o eterno astro musical foi inocentado de todas as acusações de assédio e abuso sexual que recebeu na vida em 2005, apesar de que fez acordos extra-judiciais multimilionários para arquivar muitas delas. (Por Anderson Antunes)
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