Os estrategistas políticos do PT já fazem cenários eleitorais diversos e sabem que a briga central do partido para garantir a ida ao segundo turno será com o deputado Celso Russomanno, do PRB. Para os petistas, é no nicho popular, do eleitorado que ganha de um a três salários mínimos, que o prefeito Fernando Haddad precisa e deve crescer.
Pesquisa Datafolha divulgada ao final de outubro já apontava a rejeição de Haddad próxima a 50%, mas com alguns fatores relevantes, segundo os petistas. O melhor desempenho de Haddad está na faixa de eleitores acima de 10 salários mínimos, onde o petista alcança aprovação de 23%. A avaliação do PT é que os eleitores da classe média e da classe média alta que não são anti-petistas devem votar em Haddad. O segmento anti-petista na capital é consolidado, dizem, e não adianta mexer nesse vespeiro. O imbróglio está mesmo no voto do eleitor da periferia.
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