O recente hype em torno das criptomoedas que tem dominado as conversas em Wall Street, por conta da disparada na cotação da maioria delas, fez a fortuna dos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss triplicar nos últimos nove meses. Em meados de novembro do ano passado, os dois estrearam nas listas de bilionários graças aos cerca de US$ 2 bilhões (R$ 10,45 bilhões) em bitcoins que tinham na época, e a alta da mais famosa das criptomoedas de lá pra cá resultou em um salto de US$ 4 bilhões (R$ 20,91 bilhões) no patrimônio combinado deles, que agora soma US$ 6 bilhões (R$ 31,36 bilhões).
Cofundadores do Facebook, os Winklevosses precisaram entrar na justiça para serem decretados como tal, uma vez que seu ex-sócio e também cofundador do gigante das redes sociais Mark Zuckerberg teria tentado diluir sua participação inicial na companhia nascida em 2004. O imbróglio judicial que entrou para a história do Vale do Silício e foi tema até do filme “A Rede Social”, de 2010, terminou em um acordo que rendeu a eles US$ 65 milhões (R$ 339,75 milhões) – dos quais US$ 20 milhões (R$ 104,54 milhões) foram pagos em cash e o restante em ações do Face.
Com o dinheiro na mão, Cameron e Tyler compraram BTCs, que então não valiam muito, e também criaram a plataforma de comercialização de criptomoedas Gemini, hoje em dia uma das maiores em seu segmento. O resto é história, e certamente essa volta por cima dos “brothers” não deixa de ter um gostinho de vingança para os famosos gêmeos que, aliás, já foram chamados de “deficientes de inteligência” por Zuck. (Por Anderson Antunes)
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