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Aretha Franklin || Créditos: Getty Images
Aretha Franklin || Créditos: Getty Images

Morta nesta quinta-feira, aos 76 anos, Aretha Franklin fazia jus ao título de diva mor da música que ostentou durante décadas. Cheia de manias, a rainha do soul jamais pisava em um palco sem antes receber US$ 25 mil (R$ 97,6 mil) em dinheiro a título de adiantamento pelos serviços artísticos que passou a vida prestando. O cachê dela era muito maior, claro, mas Aretha insistia em ter sempre a quantia consigo na hora de começar a cantar os hits que a eternizaram.Outra da cantora era evitar ao máximo qualquer ambiente com ar condicionado, o que transformava a rotina daqueles que trabalhavam com ela em ambientes quentes em um quase inferno. Em 1971, Aretha chegou a interromper uma performance que fez no Apollo Theater do Harlem, em Nova York, quando começou a sentir um vento mais frio. “Ligaram o ar”, constatou, antes de seguir a passos largos e com a cara fechada para a coxia.

Por ter muito medo de avião e de altura, ela também preferia viajar de ônibus e jamais se hospedava em quartos de hotéis acima do quinto andar. E não ligava muito para o timing de certas apresentações, tanto que em 2016 causou ao cantar uma longa versão de cinco minutos do Hino Nacional dos Estados Unidos antes de uma partida de
futebol americano. “Ela pode fazer essas coisas”, tuitou um apresentador da “ESPN” na época.

Todas essas peculiaridades da estrela deverão ser abordadas na cinebiografia sobre a vida dela que está sendo produzida por Harvey Mason Jr., que já trabalhou com Michael Jackson e vários outros bambambãs do showbiz, e que terá Jennifer Hudson no papel principal. Em entrevista ao site “TMZ.com”, Harvey disse que foi a própria Aretha que sugeriu o nome da atriz por considerá-la a única capaz de fazer jus à sua voz mezzo-soprano. (Por Anderson Antunes)

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