Raquel Alvarez trocou o frio da Europa pela bossa do Rio de Janeiro aos 24 anos. Hoje, com 30, é dona de uma marca ultracool e vive como uma perfeita carioca. Olho nela!
Por Kanucha Barbosa para a revista J.P
Os carros-chefes da nova coleção da Wymman, marca baseada no Rio de Janeiro, são bodies com pegada sexy, estampas de folhagens e recortes que mostram muita pele. Poderia facilmente se passar por 100% brasileira, não fosse um detalhe: Raquel Alvarez, estilista e idealizadora é suíça. Depois de se formar em direito em Berna, cidade onde nasceu, e trabalhar como modelo mundo afora, ela visitou o Rio e conheceu o diretor criativo Filipe Raposo. Se encantou pelo rapaz e pela cidade e, avião vai, avião vem, se mudou de vez para o Brasil. Lá se vão oito anos. Raquel, hoje com 30, não se só casou com ele como desenhou o próprio vestido de noiva.
O contato com a moda veio da infância. Sua mãe trabalhava com tecidos e desde os 5 ela já fazia bicos como modelo. Um dos ícones de estilo da moça também é da família: “Meu pai é o homem mais elegante do mundo. Ele usa terno com lencinho no pescoço todos os dias. Amo!”, conta. Antes de criar a Wymann, em 2014, ainda passou pelas etiquetas Martu e Totem e trabalhou como personal stylist e consultora de estilo. Sobre sua marca, ela diz prezar pelo easy chic, “sem perder a força feminina”. De onde vem sua inspiração? “De sentimentos, encontros, filmes… Dos lugares mais diversos”, conta.
Com cabelo longo e ondulado, corpo e porte de modelo, revela que se veste da maneira que a faz sentir bem, “sair fantasiada de outra pessoa nunca funciona”, gosta de cores, batom, brincos e revela que precisou de um tempinho para entender como funciona “roupa de verão”, já que vem de uma região tão gelada. Por enquanto, Raquel parece estar se dando bem com suas tais roupas de verão – e pode ser facilmente confundida com uma bela carioca ao passear de bicicleta pelas ruas do Leblon.
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