Chegou ao fim uma das maiores disputas do mundo das artes internacional. Em decisão confirmada nesta terça-feira, o primeiro-ministro de Portugal, Antônio Costa, anunciou que as 85 obras do artista espanhol Joan Miró que pertenciam ao Banco Português de Negócios e estão sob o poder do estado português desde a nacionalização da instituição, em 2008, permanecerão no país europeu. Mesmo que vendidas, o que somente acontecerá dentro de certas condições, as obras não poderão deixar Portugal.
A polêmica teve início há cerca de dois anos, quando o governo anterior ao de Costa tentou em vão vender as obras, com valor total estimado em cerca de € 35 milhões (R$ 127,4 milhões), em um leilão realizado pela Christie’s de Londres. Por causa de questionamentos judiciais que surgiram na época, a casa de leilões mais tarde cancelou o leilão.
A partir do próximo sábado, as obras serão expostas no Museu de Serralves, no Porto, em uma mostra intitulada “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”, e que ficará em cartaz até o dia 28 de janeiro. (Por Anderson Antunes)
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