A confirmação, no fim do ano passado, de que “House of Cards” teria uma sexta e última temporada mesmo depois das acusações de assédio sexual feitas contra o protagonista Kevin Spacey não foi a única vitória “por tabela” que Robin Wright conseguiu em relação ao colega, com quem dividiu os créditos na série hit da Netflix entre 2013 e 2017 e pela qual atuou fortemente nos bastidores para que não fosse cancelada em razão do escândalo.
Como pleiteou em meados de 2016 junto a executivos da empresa e conseguiu tempos depois receber o mesmo salário pago a Spacey para atuar na atração, a atriz acabou se tornando a dona do maior salário individual entre todo o elenco fixo e principal da gigante do streaming, com ganhos de US$ 500 mil (R$ 1,92 milhão) por episódio, depois da demissão dele.
Nesta segunda-feira, Robin falou pela primeira vez sobre a queda do Frank Underwood da telinha e garantiu que nunca socializou com Spacey fora do trabalho. “Mantivemos uma relação respeitosa e profissional ao longo dos anos”, disse em entrevista exibida pelo talk show matutino “Today”, da TV americana. “Nos conhecíamos apenas entre a ‘ação’ e o ‘corta’ das filmagens”.
Uma das atrizes assumidamente feministas mais engajadas de Hollywood, ela também afirmou que não fala há meses com o ator e admitiu, de maneira contida, que sempre o admirou por sua capacidade de “artesão”. Já quando o assunto abordado foi a próxima temporada de “House of Cards”, que será lançada em novembro, Robin foi categórica: “Desta vez, quem vai dar as cartas será Claire”, avisou, citando a personagem que interpreta na trama política. (Por Anderson Antunes)
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