Depois de décadas de carreira, ela faz um novo debut… Estreia dia 12 o “Deborah Secco Apresenta”, no canal online Gshow. No programa, já gravado, a atriz abre a casa para receber de Nicette Bruno a Bruna Surfistinha, promovendo bate-papos sobre questões existenciais como amor, maternidade, passado e futuro. Glamurama foi conversar com a atriz – na reta final da gestação de Maria Flor – sobre esses mesmos temas, e sobre mudar de lado e assumir o papel de entrevistadora. “Cada pessoa vê seu sofrimento pelo próprio ponto de vista e, normalmente, o torna maior. Busco descobrir cada vez mais sobre o amor, pois acho que só ele pode nos salvar – independente do nosso problema”. Vem ler!
Por Michelle Licory
Glamurama: Você já foi muito entrevistada. O que aprendeu com isso? Alguma estratégia?
Deborah Secco: Na verdade, eu já fui muito entrevistada e tudo o que eu queria na série era fazer algo diferente do que já vivi neste sentido. Um bate-papo mesmo, algo mais informal. Queria saber das grandes questões do outro, como passado, amor, futuro, família. A minha ideia era me aprofundar um pouco mais nos temas.
Glamurama: Como perguntar para as pessoas sobre temas tão pessoais?
Deborah Secco: Tenho vontade de aprender com as pessoas. E, pra mim, não aprendemos só errando. Aprendemos muito vendo, ouvindo, se inspirando no outro. Em ‘Deborah Secco Apresenta’, ouvi pessoas que admiro falando sobre temas complexos e profundos. Troquei experiências e foi muito rico.
Glamurama: Tem alguma pergunta que você não teria coragem de fazer e alguma que não responderia de jeito nenhum?
Deborah Secco: Perguntas mais abrangentes, como as que eu faço no programa, não tenho problema em responder. Falar de amor, família, futuro de forma ampla é essencial. São temas de comum identificação e que as pessoas gostam de ouvir, ler, assistir. Não gostaria de responder sobre questões pessoais, pois tem coisas que só dizem respeito a mim.
Glamurama: Por que chegou a hora de comandar um projeto assim? Quais os desafios de fazer isso na internet?
Deborah Secco: Sou muito inquieta, gosto muito de pensar e fazer coisas novas. Minha carreira é construída assim, por meio de uma busca incessante de algo que não fiz. A internet tem me seduzido cada vez mais.
Glamurama: "Penso diariamente sobre o legado pessoal que deixaremos para as próximas gerações". A frase está no release do programa... Que legado quer deixar para o mundo e, em especial, para a Maria Flor? O que tem feito efetivamente para alcançar esse objetivo?
Deborah Secco: Queria muito poder deixar um mundo com mais amor e compaixão pra Maria Flor. Gostaria que as pessoas se olhassem, se respeitassem, conversassem mais, se amassem mais. Essa série do Gshow é um dos legados neste sentido. Como fazer pra resgatar as antigas amizades? E preservar a união das famílias? Falo sobre temas assim no programa e peço para as pessoas refletirem sobre eles.
Glamurama: "A vida não é fácil pra ninguém". Outra frase sua do release...
Deborah Secco: Todos nós temos alegrias e tristezas, rimos e choramos, temos momentos difíceis e também de prazer. Mas cada pessoa vê seu sofrimento pelo próprio ponto de vista e, normalmente, o torna maior. Falo muito sobre isso na série. No fundo, as pessoas vivem quase as mesmas coisas, mas de formas diferentes.
Glamurama: Quais foram suas maiores descobertas até hoje em relação ao amor e à maternidade?
Deborah Secco: São tantas... acho que venho descobrindo coisas sobre o amor diariamente, desde que nasci. Mas busco descobrir cada vez mais sobre o amor, pois acho que só ele pode nos salvar – independente do nosso problema. Maternidade é uma forma genuína de amor, incondicional. Vai me enriquecer muito, já que acredito tanto no poder dele. Poder sentir um amor tão incalculável está me enriquecendo como pessoa e mulher. Está sendo delicioso amar tão infinitamente.
Glamurama: Você passa muito tempo revisitando questões do passado e planejando o futuro? Faz terapia? É boa conselheira para amigos e família?
Deborah Secco: Amo me lembrar do passado. Gosto de reviver os meus sonhos, de lembrar quem eu era e quem sonhava ser. Amo me lembrar da infância, dos ensinamentos da minha mãe... Amo também imaginar o futuro. Me pego pensando em como minha filha será, como minha família estará daqui a uns anos. E amo viver o presente, pra fazer com que o futuro aconteça. Fiz muitos anos de terapia. Não sei se sou boa conselheira, acho que sou uma melhor ouvinte. Gosto muito de ouvir os outros. Não sei se sou boa amiga, mas tento!
- Neste artigo:
- Bruna Surfistinha,
- Deborah Secco,
- deborah secco apresenta,
- maternidade,
- nicette bruno,