Deborah Secco conversou com Glamurama nessa segunda-feira, na première carioca de “Boa Sorte”. Sobre o filme: “Minha personagem [Judite, paciente terminal, portadora do vírus da Aids, que se apaixona por um adolescente em uma clínica] conhece o amor se despedindo dele. Tudo é muito sutil. Quando fiz ‘Bruna Surfistinha’, tinha uma ansiedade muito grande de mostrar para os outros do que sou capaz. Que bom que quando interpretei a Judite já tinha mais calma e serenidade. O olhar dela vai ficando cada vez mais fora daqui. Cada vez mais ela observa o mundo de cima, se despedindo. Conheci uma doente terminal que me disse: ‘Você pode morrer antes de mim.’ Meu jeito de encarar a vida mudou.”
“Uma dor minha”
* “Emagreci bastante para esse trabalho, depois engordei muito para outro personagem, mas não percebi nenhuma sequela no meu organismo. Esse longa toca no ponto da sensualidade de novo. Isso não é um problema paras as pessoas, mas é pra mim. É uma dor minha, a dor da exposição física, do corpo. No ‘Boa Sorte’ tem nu. Não me importo com o nu em si, mas com o porquê de ele acontecer, para que aquela cena é feita. Não sei se faria nu na Globo. O que sei é que tudo na minha vida hoje em dia é muito pensado, avaliado três, quatro vezes. Respiro, penso, durmo, depois decido.”
Sem metas, com festa
* “O filme entra em circuito dia 20, um presente de aniversário adiantado [ela faz 35 anos dia 26]. Sim, 35 é uma idade redonda, importante, mas não tem nenhuma meta que eu tenha me colocado para cumprir até essa data, não. Nem ser mãe. Mas gostaria de dar uma festa. Só não estou encontrado espaço na agenda pra isso.” (Por Michelle Licory)
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