Deborah Secco coloca à venda algumas de suas roupas favoritas. Glamurama conta o porquê

Vender roupas em prol de causas importantes felizmente se tornou um hábito entre as famosas. A mais nova estrela a aderir a boa ação é Deborah Secco, que acaba de abrir uma lojinha pra chamar de sua no site Enjoei. “Evitei pegar coisas que não uso e sim peças que adoro para que faça mais sentido as pessoas comprarem”, contou Deborah ao Glamurama. Entre os cerca de 200 itens à venda, preciosidades como uma saia Emilio Pucci por R$ 250 e um vestido black tie da Balmain por R$ 3 mil. O mais bacana é que todo o valor arrecadado com as vendas será destinado ao Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.

“Todo final de ano faço uma limpa no meu closet e acabo tirando muita coisa. Geralmente o que entra, sai. Mas acaba saindo mais do que entra. Quando um guarda roupa está cheio demais, você nem vê o que tem e acaba usando as mesmas coisas, com preguiça de mexer no resto. Sempre penso nisso. Quando tinha muita coisa não usava nada. Hoje, meu armário é muito mais contido”, diz a atriz.

Ao longo de seus 30 anos de carreira, Deborah sempre foi muito bem assessorada com experts, como Manu Carvalho. A principal regra de estilo que aprendeu nesses anos? “Pense em sua verdade absoluta. O que você não gostava desde que era criança, é aquilo que de fato não faz seu estilo. O estilo genuíno é aquilo que sempre foi seu.”

Entre suas tendências e peças favoritas estão o navy, listras, a cor verde, saia lápis e calça pantalona. “Misturo o que sempre amei com o que fui aprendendo a gostar, que é esse mood rocker e hi-low que tem tudo a ver com o tempo que a gente vive.” O hi-low de Deborah é dos melhores: “Uma calça Balmain de couro com uma blusa podrinha.”

Seu ponto fraco na hora das compras? “Amo camisola. Amo estar muito bem quanto estou em casa. Trabalho muito desde muito cedo, então valorizo esses momentos.”

Dona de um estilo sofisticado e sensual, e capaz de segurar muito bem extravagâncias como decotes e fendas, Deborah não se limita a temporalidade, desde que não comprometa seu estilo pessoal. “Tento usar tudo. Acho que não tem nada que eu diga que não use, mas tem coisas que não gosto tanto, coisas muito fashion, por exemplo”, explica. “Tenho um pouco mais receio com moda mais datada. Antes de sair tenho que estar me sentindo bem, senão prefiro nem ir.”

Deborah comemora seu aniversário neste domingo, e pediu de presente a seus fãs e amigos, doações para a Hospital Pequeno Príncipe. Em dezembro, Deborah vai a Curitiba ser madrinha do primeiro bazar do hospital, o maior exclusivamente pediátrico do Brasil, a que foi apresentada enquanto fazia uma peça na cidade. “Fiquei muito lisonjeada com o convite. Acho que a gente tem que ajudar. Tento não falar muito sobre o que faço, mas acho que é bom eles contarem com a nossa divulgação.” Mãe de Maria Flor, 2 anos, se emociona ao contar: “Vi crianças ali que poderiam ser meus filhos. Isso mexe muito com a gente quando se é mãe.”