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Ai Weiwei: barrado no baile || Créditos: Reprodução / Instagram

O artista chinês Ai Weiwei afirmou nesta quinta-feira que o governo do Reino Unido negou um visto de seis meses para ele na região, limitando sua permanência a três semanas. A explicação? Ele teria omitido em sua solicitação ao visto uma condenação judicial que sofreu na China – Weiwei foi preso pelo governo comunista chinês em 2011.

O artista recuperou seu passaporte na semana passada, depois das autoridades chinesas terem retido o documento por quatro anos. Logo, se apressou em pedir vistos à Alemanha e ao Reino Unido, onde já expôs suas obras. O visto de quatro anos na Alemanha foi obtido rapidamente, mas os trâmites foram aparentemente mais difíceis em terras inglesas, onde o governo conservador de David Cameron experimenta um esfriamento das relações com o governo chinês desde 2012, depois do encontro do primeiro-ministro britânico com Dalai Lama.

Pelo Instagram, Ai Weiwei divulgou uma carta do serviço de vistos da embaixada do Reino Unido em Pequim, que menciona que era de notoriedade pública que o artista havia sido condenado pela justiça chinesa. No post, Weiwei se defendeu falando “não ter sido nunca indiciado ou condenado”, acusando os serviços britânicos de “insistirem na veracidade de suas fontes e se negarem a revisar o assunto”.

Lembrando que, no ano passado, Weiwei abriu uma mostra na Inglaterra, onde não pode comparecer pelos mesmos motivos.

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A carta divulgada por Ai Weiwei || Créditos: Reprodução / Instagram

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