De acordo com pesquisa recém-divulgada nos EUA, o futuro de Trump pode estar na TV

O presidente dos EUA sonha em ter seu próprio canal há tempos || Créditos: Reprodução

Uma pesquisa recente feita nos Estados Unidos com 1.812 pessoas que se identificam politicamente como republicanas, democratas e independentes indicou que o futuro de Donald Trump pode estar mesmo na televisão. Conduzido pela firma de análises de opinião americana Brand Keys, o levantamento mostrou que todos os negócios nos quais o primeiro presidente bilionário dos Estados Unidos se envolveu até hoje sofreram danos de imagem por causa de sua incursão na política – exceto pelas aventuras dele na telinha, que começaram em 2004 com o lançamento do bem-sucedido reality show “The Apprentice”.

O programa responsável por tornar o nome de Trump conhecido em todas as regiões dos EUA acabou durando 15 temporadas e ainda deu origem ao spin-off “The Celebrity Apprentice”, sem falar que rendeu mais de US$ 214 milhões (R$ 1,09 bilhão) ao atual morador da Casa Branca. Talvez por isso que cerca de 20% dos respondentes da tal pesquisa afirmaram que adorariam vê-lo no ar em uma nova atração, enquanto mais de 50% deles preferem passar longe dos empreendimentos imobiliários que levam seu nome.

Até hoje tem gente que acredita que Trump só topou entrar na corrida pela presidência dos EUA de 2016 para promover sua marca e um antigo projeto seu: o da Trump Network, que seria um canal de televisão conservador no estilo da “Fox News”. Ter vencido o pleito era algo que ninguém esperava, muito menos o então candidato, e que o forçou a colocar a empreitada televisiva em banho-maria. Mas, daqui a pouco mais de um mês, o marido de Melania Trump terá tempo de sobra para voltar a pensar nisso.

A propósito, Trump estaria mantendo conversas avançadas com os canais de notícias americanos “OAN” e “Newsmax”, ambos ultraconservadores, para falar sobre eventuais parcerias. A “Fox News”, com a qual ele está brigado (o canal de Rupert Murdoch foi um dos primeiros a anunciar a vitória de Joe Biden na última eleição presidencial americana) também estaria em seu radar. E são grandes as chances de que o 45º presidente dos EUA não participe da cerimônia de posse do democrata, marcada para 20 de janeiro, e ao invés disso faça uma espécie de comício em sua residência clube Mar-a-Lago, na Flórida. (Por Anderson Antunes)

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