David Bowie se foi, no dia 11 de janeiro, deixando um testamento poderoso mas com apenas dois pedidos: gostaria de ser cremado em Bali e ter suas cinzas espalhadas lá, seguindo costumes budistas da ilha, e ordenou que sua fortuna, avaliada em cerca de R$ 400 milhões, fosse dividida entre sua esposa, a modelo Iman Abdulmajid, seus dois filhos, Duncan Jones e Lexi Zahra Jones, um assistente pessoal e uma ex-babá. A decisão foi tomada em um testamento assinado em agosto de 2004.
No entanto, o cantor salientou também, no documento, que sua esposa não seria capaz de administrar sua parte – estimada em US$ 50 milhões – sem ajuda. Por isso, o valor será gerido por dois advogados do cantor, William Zysblat, de Nova York, e Patrick “Paddy” Grafton Grenn, de Londres, que pagarão uma renda a Iman quatro vezes por ano. Ela pode solicitar outras quantias, desde que seja por motivos de “saúde, educação e manutenção”, diz o documento. O apartamento onde vivia com Bowie, na Lafayette Street, em Manhattan, também ficará para ela.
Enquanto a caçula, Lexi, sua filha de 15 anos com Iman, terá que esperar até completar 25 anos para colocar as mãos em sua herança, referente a 25% do patrimônio total do pai, Duncan, o primogênito de 44 anos, cuja mãe é a atriz Angela Barnett, receberá direto sua quantia de cerca de R$ 100 milhões.
Com seus funcionários, foi bastante generoso: a suíça Marion Skene, ex-babá de Dundan, levará cerca de R$ 4 milhões, enquanto a amiga e assistente pessoal Corinne Coco Schwab, a quem concedeu o poder de guardiã de sua filha caso a sua mãe morra antes de completar 18 anos, receberá R$ 8 milhões. Nada mal, né?