Depois de participar das três primeiras edições do The Voice Brasil, Daniel deu uma pausa em sua função de técnico, mas está de volta para o The Voice +, que estreia no dia 17 e promete revelar talentos com mais de 60 anos de idade. Mesmo longe da atração há sete anos, o cantor diz que nunca deixou de se sentir parte da família do programa: “Chegar neste formato diferente, tendo entre as vozes pessoas mais experientes, mais maduras, é um grande presente. Estou ansioso como se estivesse fazendo isso pela primeira vez”, garante o sertanejo que ainda falou sobre suas expectativas para esta temporada, dicas para os candidatos e os aprendizados ao longo de sua carreira: “O amadurecimento vem com o aprendizado de tantas coisas que passei nesses anos todos”.
Como foi receber o convite para ser técnico do The Voice+?
Daniel: Estava na minha casa, no sofá da sala, e recebi a ligação desse meu amigo, o Creso (diretor geral do programa), me convidando pra fazer parte dessa história novamente. Fiquei muito feliz e lisonjeado. Primeiro, pelo fato de ser lembrado, de estar sendo indicado para essa responsabilidade tão grande. Segundo, por poder participar desse projeto que é diferenciado, por abrir portas para essas pessoas a partir de 60 anos, pessoas maduras, com uma bagagem de vida gigante. E, como eu ainda não tenho 60, mas estou quase chegando lá (risos), será uma fonte de inspiração a mais.
Em sua opinião, qual o maior ganho para os candidatos ao participarem de uma competição como esta?
Daniel: O maior benefício é ter uma chance a mais de desenvolver aquilo que você ama, o que você gosta de fazer. Para alguns, talvez seja uma primeira chance de algo dessa natureza, e para outros, a retomada de uma história que já existiu e que, de repente, por algum motivo, parou no meio do caminho, e agora estão tendo uma outra oportunidade.
Qual posição é mais importante: orientador ou aprendiz?
Daniel: O The Voice+ traz exatamente a mesma responsabilidade de você estar ocupando uma cadeira de técnico e de ser um apoiador, um orientador e, ao mesmo tempo, eu acho que acima de tudo, um grande aprendiz. Certamente, vai ser bem mais complexo do que quando estive como técnico do The Voice Brasil. Lógico, era um projeto totalmente diferente e novo pra todos nós, né? Estávamos vendo pela primeira vez e nos deparando com aquele tamanho todo.
Que dica daria aos candidatos?
Daniel: A orientação que posso passar é a seguinte: seja você mesmo, seja natural, entenda que, naquele momento, apesar do nervosismo, a melhor dica é manter a calma e entender que aquele espaço é seu. É colocar o coração na garganta e soltar a sua voz, acho que é mais ou menos por aí. Esquecer que tem aquelas câmeras com aquelas luzinhas vermelhas apontadas para você e que existem quatro cadeiras que irão virar ou não. Sintam a música e se soltem, se entreguem.
Na sua carreira artística, quais benefícios vieram com o passar do tempo?
Daniel: Acredito que ter a honra de chegar até aqui, entre tantos artistas, e poder ver a carreira reconhecida até hoje, poder estar diante da mídia, diante de pessoas amigas que são fãs, de ter fãs clubes gostando de cuidar de você, de ter pessoas que te seguem e passam isso de geração pra geração. É um grande privilégio! O amadurecimento vem com o aprendizado de tantas coisas que passei nesses anos todos. Outro benefício é poder chegar aqui com uma experiência muito maior, mas com a mesma essência, com a mesma identidade, com os mesmos objetivos, de saber que temos uma missão incrível através da música, e nossa música fala muito alto no coração das pessoas. Então, acho que o maior benefício é esse, poder ter minhas conquistas e a criança que existe em mim hoje num homem maduro, conseguir levar as coisas de um modo diferente, com mais tranquilidade, saber que tudo que tiver que acontecer irá acontecer.
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