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Daniel de Oliveira || Créditos: Divulgação
Daniel de Oliveira || Créditos: Divulgação

Daniel de Oliveira vive um professor de natação infantil em “Aos Teus Olhos”, que entra em circuito nesta quinta-feira. No filme, ele é acusado de beijar um aluno por uma mãe e acaba em um linchamento virtual com a denúncia viralizando nas redes sociais. “A vida dele vira de cabeça pra baixo em 24 horas”, resume.

Perguntamos como é o comportamento do ator nesses ambientes virtuais. “Uso com moderação e educação a internet. Temos que nos portar como cidadãos também nas redes sociais. Existem limites. É preciso ser elegante nesta vida, inclusive na internet. O filme serve de alerta. É muito injusto ser acusado sem poder de defesa. Muitas vidas podem ser destruídas”.

Corta onda

Perguntamos se ele já compartilhou fake news sem saber. “Não costumo ler essas paradas. Mas às vezes você lê e acha que é verdade… Tem que ter muito cuidado pra repassar. Você ajuda aquilo se fortalecer, essa onda negativa, então não costumo passar nada pra frente, a onda sempre para em mim. Que nem aquelas correntes que as pessoas mandam… Morre em cinco dias se não passar? Não interessa, encaro a morte… (risos)”.

“Era um clube da luta mirim, mas o pai dele viu que ficou meio violento”

Mudando de assunto, perguntamos se ele pratica natação, como o personagem. Papo vai, papo vem… A conversa acabou no Iraque. “Gosto de dar uma nadadinha de vez em quando, mas com regularidade só na infância mesmo. O que pratico é krav maga. Faço há 10 anos, sou faixa azul. Gosto de luta. Estava fazendo boxe para interpretar o Éder Jofre, um bicampeão mundial, no cinema. Engraçado que, quando eu era criança, morei no Iraque por um ano e troquei toda a minha coleção de PlayMobil por uma luva de boxe. Eu tinha 7 anos, o pai de um amigo de lá arrastava os móveis e a gente caía na porrada. Fui umas três ou quatro vezes só. Depois pendurei as luvas. Era um clube da luta mirim, mas o pai dele viu que ficou meio violento e a gente parou com a parada”. Caramba! Mas o que foi fazer no Iraque? “Meu pai trabalhava na Mendes Junior [empreiteira] e foi transferido. Era o projeto Sifão, eu morava às margens do rio Eufrates”.

Nossa… “Mas voltei para o Brasil e era de futebol que eu gostava… Comecei a fazer capoeira, na adolescência, lá em Belo Horizonte. Tem aquele ritual maravilhoso, cantos, aquele axé todo… E há 10 anos comecei um pouco de jiu jitsu e o krav maga”. (por Michelle Licory)

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