Foi no fim da década de 1990 que o nome Chico Flores começou a circular em Salvador. O pseudônimo foi sugestão de um amigo como alternativa para o artista que queria mostrar sua obra sem se expor publicamente. Logo, as pinturas que retratam os personagens da capital baiana e a cultura do candomblé ultrapassaram as fronteiras da cidade e passaram até mesmo a integrar coleções particulares nos Estados Unidos, México e Alemanha. Sem formação acadêmica, Chico descobriu na obra do sergipano Bispo do Rosário, que usava em seus trabalhos objetos como canecas de alumínio, botões, colheres e calçados, uma possibilidade de seguir o caminho da arte, com pinturas que começaram em papelão e depois ganharam como suporte madeiras de demolição. “Pessoas como o Bispo têm uma visão do mundo que é diferente da minha e da sua, e o Chico tem esse olhar”, explica o artista, que se refere a ele próprio em terceira pessoa. “Imagina abrir a janela e começar a ver o mundo de outra forma. É difícil, mas possível.” (por Nina Rahe)
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