Recentemente, Alice Wegmann fez uma homenagem às vítimas da Covid-19 no Fantástico ao lado de Antônio Fagundes, Erika Januza e Selton Mello, em parceria com o projeto “Inumeráveis Memorial”, que tem contado histórias de pessoas que não sobreviveram ao vírus por meio de relatos de família e amigos. Preocupada com o atual cenário, a atriz falou sobre o descaso do governo com a pandemia e os piores dias de sua quarentena em ‘live’ para o Canal Brasil.
“É muito surreal ter alguém no poder que menospreza essas vidas. Uma pessoa que já viveu muitas outras história, como ela não valoriza a história dos outros? É muito triste”, começou. “É impossível não nos sensibilizarmos. O mundo inteiro está passando por isso e nosso país está enfrentando a situação de uma maneira tão brutal”, disse Alice.
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Aos 24 anos, a atriz contou aos seguidores logo no início da quarentena que estava com coronavírus. Hoje, ela descreve esse momento como as piores semanas do isolamento social. “Fiquei 11 dias com sintomas, mas era bem no começo da quarentena, não tinha testes para todos, apenas para quem era de risco e os hospitalizados, por isso não fiz. Não conseguia respirar fundo. Tinha que ficar de lado para tentar ‘ajudar’ o meu pulmão a buscar o ar. Tossia muito, sentia dor nas costas. Foram as piores semanas da minha quarentena”, relembra.
Já curada, para passar o tempo Alice tem se dedicado a assistir muitos filmes: “Estou tentando buscar o equilíbrio. Tenho visto tanto coisas mais densas, como mais leves. No atual momento, tenho tentado ver um pouquinho mais de coisas mais leves. No final de semana vi muitas produções que mexeram comigo e que, de certa forma, me ajudaram a canalizar a angústia em outro lugar, não só na situação do vírus”.
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