Crise não afeta rotina de compras dos turistas chineses

A forte desvalorização do yuan nesta semana, que resultou em perdas de quase US$ 3 trilhões (R$ 10,9 trilhões) nas principais bolsas de valores do mundo nos últimos três dias, está longe de ser um problema para a nova classe média alta viajante da China, que continua circulando em massa pelas principais capitais turísticas e de moda do mundo com as mãos cheias de sacolas.

Em Londres, por exemplo, os chineses seguem firme representando boa parte dos turistas compradores que circulam por ruas famosas como a Bond Street, que abriga algumas das mais famosas – e caras – grifes do mundo. Isso sem falar que na Harrods eles ainda são a maioria. A quantidade de turistas vindos de outros países asiáticos, como a Coreia do Sul, e do Oriente Médio, também continua praticamente inalterada.

Vale lembrar que, apesar de trazerem bilhões de dólares todos os anos para o Reino Unido, os chineses ainda têm dificuldade para obter vistos de turistas. Quando não conseguem um, acabam indo para a França, cujas regras de entrada são menos rígidas. Em Paris, por sinal, o número de chineses nas ruas também não parece ter mudado. (por Anderson Antunes)