Não foi só o público que ficou surpreso com a notícia, veiculada nessa segunda-feira, de que Fausto Silva não pretende renovar seu contrato de longa duração com a Globo, o que resultará no fim de seu “Domingão do Faustão”, um dos maiores faturamentos da televisão brasileira, depois de 32 anos no ar, e previsto para dezembro de 2021. Muitas grandes marcas – do Brasil e do mundo – já estão lamentando a despedida do apresentador considerado “o maior vendedor do país”.
Só para se ter uma ideia do poderio dele no mercado publicitário nacional, estima-se que apenas a Procter & Gamble, que é a empresa que mais gasta com propaganda no mundo, tenho investido cerca de R$ 25 milhões no “Domingão do Faustão” em 2012 para ter sua imagem associada à do astro da telinha em troca de uma cota anual de anúncios exibidos ao longo daquele ano na atração.
Ainda de acordo com estimativas de mercado, uma simples inserção comercial de um minuto no intervalo do “Domingão do Faustão” chega a custar R$ 1,2 milhão. E no caso dos merchandisings feitos pelo próprio Fausto no decorrer do programa, frise-se que o veterano nunca anuncia nada sem antes estudar muito bem do que se trata, e por vezes até assina os roteiros do que fala ao vivo.
Tão interessado em marketing quanto é em TV, Fausto mantém um canal direto com os CEOs e até mesmo os donos das empresas promovidas no “Domingão do Faustão”. E todos o adoram! Também é fato que a equipe do animador de auditório cujo nome virou tão sinônimo de domingo quanto o de Silvio Santos também fatura alto: cerca de 15% dos valores desembolsados para a produção dessas ações comerciais vão para os direitos conexos, uma espécie de cachê que ele divide com a turma. (Por Anderson Antunes)
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Nós do Glamurama, que somos fãs de Fausto desde sempre, deixamos registrado aqui que ficamos muito tristes com o fim anunciado do “Domingão do Faustão”.
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