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Duas novas casas cariocas estrearam no hall da consagração maior da gastronomia, o Guia Michelin. Além dos restaurantes Eleven Rio, Lasai, Mee e Olympe, que mantiveram uma estrela, o Oro, de Felipe Bronze, e o Laguiole, de Jayme Drummond e Marcelo Torres, sob o comando do chef Elia Schramm, também foram contemplados nesta edição. Dois jovens e promissores chefs, para seguir já!

Por Denise Meira do Amaral

Elia Schramm, 34 anos – Nascido na Suíça, mas radicado no Rio, já trabalhou no Le Taillevent – duas estrelas Michelin – e no Le Violon D’Ingres – 1 estrela Michelin -, ambos em Paris, além de ter levado sua gastronomia para eventos como a Copa e a Olimpíada. Elia deixou a cozinha do Laguiole no final de março e comanda agora um buffet autoral que leva o seu nome. 

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Elia Schramm inaugura um buffet autoral que leva o seu nome  || Créditos: Tomás Rangel

Glamurama – O que o Laguiole tem de especial?

Elia Schramm- Uma mistura de boa gastronomia, serviço, carta de vinhos e ambiente. A estrela Michelin prioriza uma cozinha autoral e em um restaurante contemporâneo como o Laguiole, o chef tem a oportunidade de mostrar a sua criatividade.

Glamurama- Qual a grande magia da culinária?

Elia Schramm – É a experiência que a gente consegue proporcionar durante essas duas ou três horas que o cliente está no restaurante. É uma forma de mostrar nossa sensibilidade, de contar uma história. Cada prato tem um porquê. Cada ordem tem um porquê.

Quais os pratos mais pedidos no Laguiole?

Elia Schramm – Ovo mollet carbonara e o camarão caruru.

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Felipe Bronze, 39 anos   – Com mais de 20 anos de carreira, o chef-proprietário do Oro é um dos mais premiados chefs de sua geração. É autor de “Felipe Bronze – Cozinha Brasileira de Vanguarda”  e apresentador de programas no canal GNT: “Que Seja Doce” e “The Taste Brasil”, além do “Perto do Fogo”.

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Felipe Bronze é o nome por trás do Oro, no Leblon || Créditos: Tomás Rangel

Glamurama – O que o Oro tem de especial?  

Felipe Bronze – As pessoas, sem dúvida. O time é muito forte, são meninos jovens e talentosos que adoram o que fazem. Isso faz a gente estar sempre evoluindo.

Glamurama – Qual a grande magia da culinária?

Felipe Bronze – A possibilidade de você traduzir sentimentos, sensações e experiências com a comida. Acho que a forma mais rápida de se traduzir uma cultura é pela cozinha. A magia é colocar no alimento, que é o combustível do corpo, uma história.

Glamurama – Pratos de maior sucesso?  

Felipe Bronze – O menu do Oro troca a cada seis semanas. O restaurante funciona com um menu degustação, com mais de 20 pratos. A gente monta menus de uma maneira a trabalhar com a evolução de sabores.

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