Um dos nomes mais comentados no mundo corporativo do hemisfério Norte por estes dias é o de Olaf Carlson-Wee, um americano de 27 anos que nunca estudou economia na vida e fundou a empresa de investimentos Polychan Capital, a mais conhecida dentro do universo das criptomoedas, um fenômeno que hoje movimenta mais de US$ 100 bilhões (R$ 316 bilhões) em todo o mundo.
Obcecado por números desde muito cedo, Olaf começou o negócio há pouco mais de dez meses com US$ 4 milhões (R$ 12,6 milhões) em caixa, entre fundos próprios e de terceiros, e desde então multiplicou a quantia para chegar aos US$ 200 milhões (R$ 632 milhões) que tem atualmente. A maior parte da grana está aplicada em ethers, a moeda virtual lançada em 2014 e que só nos últimos seis meses acumula uma alta de mais de 4.000% e já ameaça a liderança do bitcoin.
Defensor da teoria de que existem universos paralelos, o jovem investidor apareceu recentemente em uma capa da revista “Forbes” e acabou se tornando a mais nova celebridade em Wall Street. Há quem diga, no entanto, que ele está mais pra garoto-propaganda da maior bolha financeira da última década, algo que o próprio Olaf contesta. “Essas pessoas falam isso sem ter ideia de que podem estar diante da maior revolução financeira de suas vidas”, ele costuma dizer nas várias entrevistas que tem concedido diariamente. (Por Anderson Antunes)
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