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Cidade cenográfica recompõe uma vila mineira do século 18 || Crédito: Glamurama

Cascas de laranja jogadas no chão, restos de comida, dejetos de cavalo na rua e água escorrendo por entre as valas. Tudo isso pode ser encontrado de verdade na cidade cenográfica de Vila Rica, no Projac, para reproduzir perfeitamente como era o povoado mineiro, no século 18. A ideia é retratar com fidelidade a época, quando não havia saneamento básico e o esgoto era a céu aberto, com uma higiene altamente precária.

“Há uma preocupação com a higiene, é claro, mas também queremos reproduzir como era a vila na época, por isso o cocô de cavalo fica de verdade na rua”, explica o cenógrafo responsável pela trama, Paulo Renato.

A cidade cenográfica foi levantada do zero em apenas três meses e conta com mais de 30 casinhas em um espaço de 4 mil metros quadrados. Paredes de pau a pique, tons terrosos em todas as suas variações, madeira de demolição, telhas de cerâmica, esteiras de forração de teto feitas de palha de taquara e reproduções de pedra pé de moleque são algumas das características que remetem à época.

Para móveis e peças do cenário, a busca em antiquários mineiros e o contato com colecionadores de antiguidades foi essencial. Com isso, a equipe de produção conseguiu garimpar cadeiras, camas, carruagens, liteiras, entre outros itens. Como as peças desse período são raras, nem tudo foi encontrado, e os profissionais tiveram de reproduzir grandes móveis como armários e mesas de acordo com a arquitetura daquele tempo. Até os colchões foram desenvolvidos, pois o tamanho e o material das camas eram diferentes dos usados atualmente.

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“Liberdade, Liberdade” narra a história de Joaquina, personagem de Andreia Horta, filha de Tiradentes – interpretado por Thiago Lacerda – com Antônia, papel de Leticia Sabatella. (Por Denise Meira do Amaral)

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