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por Alexandre Makhlouf para revista PODER de agosto

Marcello Antony nasceu para ser bonito. A começar pelo nome, já que ele foi batizado assim em homenagem ao galã italiano Marcello Mastroianni que, entre outros, estrelou o clássico “O Belo Antonio” ao lado de Claudia Cardinale. E, como todo galã que se preze, também sofreu com o fato de ser muito mais bonito do que a média – pelo menos no início da carreira.  Mas logo resolveu tirar vantagem do que a natureza lhe ofereceu. “Se é isso o que os diretores e as marcas querem de mim, então é isso o que eu darei para eles”, avisa.

Com mais de 20 anos de carreira, ele estreou no teatro no fim da década de 80 e, menos de dez anos depois, em 1996, fez uma participação especial em “O Rei do Gado”, interpretando o personagem de Antonio Fagundes, o protagonista, quando jovem. No mesmo ano, Antony ganhou seu primeiro papel principal em “Salsa e Merengue”. De lá para cá, viveu muitos galãs no horário nobre e arrancou suspiros do público feminino. Mesmo assim, seus últimos personagens não tiraram partido somente dos belos olhos azuis do intérprete. Em “Passione”, novela de Silvio de Abreu transmitida pela Rede Globo em 2010, Antony interpretou Gerson, bonitão que escondia um segredo terrível no passado.

Em 2012, ele foi muito elogiado pela crítica por sua atuação no teatro quando surgiu em “Macbeth” de cabeça raspada, com alguns quilos a mais e cercado por um elenco totalmente masculino, exatamente como pede o teatro shakespeariano.

Hoje, aos 48 anos, Antony vive seu primeiro personagem gay em uma novela, “Amor à Vida”. “O Eron é um advogado que sai do estereótipo do galã e isso, para mim, é um prato cheio”, comemora. Na trama, Antony vive Eron, um advogado homossexual nada caricato que trabalha engravatado e não “dá pinta” durante o horário comercial. “São as sutilezas que compõem o personagem. Estamos trabalhando essa questão em cima do afeto do Eron e de seu companheiro e queremos que o público torça pela gente, como se fôssemos o mocinho e a mocinha”, conta. Sobre a polêmica que esse ou seus outros trabalhos possam provocar, vai logo avisando:
“Só ligo para a opinião da minha esposa, dos meus filhos e de quem eu amo. O resto pode achar o que quiser”. E emenda que só se sente poderoso quando ouve ‘eu te amo’ de um de seus três filhos Stephanie, 13 anos, Francisco, 11, e Lorenzo, 2.

Bem-humorado e muito à vontade diante da câmera, posou para as fotos deste ensaio fazendo caras, bocas e poses que ele mesmo sugeriu. Ninguém conseguiu dizer ‘não’ a nenhuma de suas ideias.

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