Aliado histórico do PT nas últimas décadas, o PC do B traça o caminho da independência nas eleições municipais deste ano. Pelo menos no Estado de São Paulo. Na capital, o partido deve marchar com o prefeito Fernando Haddad (PT), que tentará a reeleição, mas o cenário não anda muito amistoso no resto do Estado. A vice de Haddad, Nádia Campeão, é um quadro histórico do PC do B. “A tendência é que no Estado haja um descolamento do PC do B do PT”, previu o presidente estadual do partido, o deputado federal Orlando Silva. O plano do partido é lançar candidatura própria em oito cidades de porte médio do Estado, com mais de 100 mil habitantes, onde é provável uma disputa eleitoral com segundo turno.
Silva reclama que levou “meses” para conseguir ser recebido pelo presidente do PT paulista, Emídio de Souza. Haddad somente agora começa a dar sinais de prestígio ao PC do B e à vice, disse o parlamentar, que foi ministro do Esporte no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A relação com o prefeito petista Luiz Marinho, de São Bernardo do Campo, também é boa. Mas o resto, segundo Silva, deixa muito a desejar. “O diálogo com o PT não tem sido muito positivo, no geral.” (Por Malu Delgado)
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