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A PERMANÊNCIA DO INSTÁVEL – 100 ANOS DE BURLE MARX

Quem já não quis ser Deus para mudar, nem que fosse por um instante, a paisagem da vida? Pois Clarice Lispector disse certa vez que, além de Deus, o artista plástico e paisagista Burle Marx (1909-1994) era mestre em fazer paisagens. Verdade. Basta olhar para suas obras, por exemplo, o projeto paisagístico do Aterro do Flamengo, para constatar que era “pintando” com as plantas que ele brincava de ser Deus. Os jardins planejados por ele já foram comparados a pinturas abstratas, alguns bem curvilíneos, outros de linhas retas, usando plantas nativas do Brasil para criar blocos de cor. E é no livro recém-lançado “A Permanência do Instável” (Rocco), com organização de Lauro Cavalcanti e Farès el-Dahdah, que se pode perceber a instabilidade no paisagismo como tema recorrente na obra desse pintor de jardins.

"A Permanência do Instável”: 100 anos de Burle Marx

Mesmo brincando de Deus, Burle Marx reconhecia que a natureza tem desejo próprio, e assim criou o paradoxo da permanência do instável. Afinal, o “estilo Burle Marx” tornou-se sinônimo definitivo de paisagismo brasileiro no mundo. “A Permanência do Instável” é também o nome da exposição que esteve no Paço Imperial, no Rio, durante quatro semanas, e que chega a São Paulo em julho.

BOSSA AO VIVO

Na próxima segunda, 29, a cantora Wanderléa estará na Livraria da Vila shopping Cidade Jardim, às 19h, gravando um pocket show com direito a entrevista, participação do público e sessão de autógrafos. Vale lembrar que o resultado desse encontro é veiculado no programa Bossa ao Vivo, na Alpha FM (101,7), às 13h dos domingos.

AÇÃO

O jornalista e escritor Ignácio de Loyola Brandão, autor do livro infanto-juvenil “O Menino que Vendia Palavras” (Objetiva), ganhador do Prêmio Jabuti 2008, estará no programa “Ação”, da TV Globo, neste sábado, 27, às 7h30, conversando com Serginho Groisman sobre a importância da literatura na educação de crianças e adolescentes. Ainda será apresentada a pesquisa “Retrato da Leitura no Brasil”, elaborada pelo Instituto Pró-Livro, que mostra o perfil do leitor brasileiro, os maiores obstáculos e as melhores oportunidades para inserir a leitura nos hábitos da população.

“O Menino que Vendia Palavras”: para crianças

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