Tá rolando um “unmatch” dos grandes no mundo corporativo americano. Nessa semana a holding Match Group – que é dona do Tinder – decidiu processar por US$ 250 milhões (R$ 937,2 milhões) o cofundador do app Sean Rad, a quem acusa de ter-lhe roubado segredos importantíssimos do negócio trocados via mensagens eletrônicas por superiores dele. O executivo teria feito isso “sorrateiramente” dias antes de ser demitido, em outubro do ano passado, por causa de uma manobra financeira polêmica que fez e que custou à Match mais de US$ 2 bilhões (R$ 7,5 bilhões) em valor de mercado perdido, ao mesmo tempo que rendeu a ele perto de US$ 400 milhões (R$ 1,5 bilhão).
Nos papeis da ação que corre em um tribunal de Manhattan, em Nova York, os advogados da Match afirmam que o alto lucro obtido por Rad foi resultado direto do suposto roubo de informações, que descrevem como “altamente sensíveis”. Já o defensor do acusado classificou a cobrança judicial como “uma reação ridícula”, e garantiu o que o contrato de seu cliente permitia o back-up de e-mails profissionais e, portanto, não houve crime. O caso promete render muito assunto ainda. (Por Anderson Antunes)
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