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Héctor Babenco
Héctor Babenco || Créditos: Andre Ligerio
Héctor Babenco || Créditos: Andre Ligerio
Héctor Babenco || Créditos: Andre Ligerio

O cineasta Hector Babenco morreu na noite dessa quarta-feira, aos 70 anos, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Argentino radicado no Brasil, ele estava internado desde segunda-feira e sofreu uma parada cardíaca.

Um de seus trabalhos mais aclamados, “O Beijo da Mulher Aranha”, com Sônia Braga e Raul Julia, lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Diretor e a estatueta de Melhor Ator a William Hurt. Em seu último filme, “Meu Amigo Hindu”, com Willem Dafoe, estreado em março deste ano, ele partiu de sua experiência na luta contra o câncer, embora fizesse questão de dizer que não se tratava de um filme autobiográfico. Em coletiva, Babenco revelou: “A ideia de ‘olha só o que aconteceu comigo’, de autoajuda, me envergonha. A proposta é uma declaração de amor ao cinema, se deter ao aspecto biográfico é uma versão limitada do filme”.

Os filmes “Pixote, a lei do mais fraco” (1980) – com Marília Pêra -,  “Ironweed” (1987) – com Jack Nicholson e Meryl Streep -, “Brincando nos Campos do Senhor” (1990),” Coração Iluminado” (1998) e “Carandiru” (2003) são outros que marcaram a carreira de Babenco. Glamurama transmite seus sentimentos à família e amigos.

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O velório será nesta sexta-feira em São Paulo, na Cinemateca Brasileira, das 10 às 15 h. Confira aqui entrevista de Hector Babenco cedida ao amigo Isay Weinfeld em outubro de 2007.

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