Aos 80 anos e assumidamente gay, Joel Schumacher estima que teve entre 20 e 30 mil parceiros sexuais ao longo da vida. Entrevistado pelo jornalista Andrew Goldman, do site “Vulture”, o diretor por trás de sucessos do cinema como “Os Rapazes da Noite” e “Batman Eternamente” ainda deu a entender que acha uma pena ver muitos de seus colegas de trabalho com a mesma orientação sexual que a sua se casando. “Antigamente, você perguntava para os gays o que eles achavam de levar uma vida a dois em uma casa com cerca branca e tal, e esse não era um conceito muito em alta [entre eles]”, disse Schumacher.
O cineasta também falou no bate papo sobre as críticas que sempre recebeu por um ser um “gay não ativista”, e inclusive aproveitou a ocasião para desmentir uma história que rola há anos em Hollywood sobre “Batman & Robin”, outro longa dele, segundo a qual os dois personagens-título do filme foram idealizados para serem vistos na telona como um casal gay. “Isso nunca foi verdade”, contou Schumacher. “Se eu não fosse gay, jamais diriam algo assim sobre um dos meus filmes”, completou. (Por Anderson Antunes)
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