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Ai Weiwei e as obras expostas no Blenheim Palace

A cerca de 8 mil quilômetros de distância, o chinês Ai Weiwei cuidou de todos os detalhes de sua individual que acontece no Blenheim Palace, em Oxforshire, na Inglaterra. Isso porque o artista, todo engajado, já foi preso e teve o seu passaporte confiscado pelo governo comunista chinês em 2011. Isso não impediu que Weiwei planejasse a distribuição de 50 de suas obras, entre inéditas e trabalhos icônicos, por via de uma planta 3D do palácio e de inúmeras vídeoconferências com Lord Edward Spencer-Churchill, coordenador da recém-fundada Blenheim Art Foundation, que planeja levar para o castelo barroco do século 18 exposições de artistas contemporâneos, começando pelo chinês de Pequim.

Entre as obras, fotos da década de 80, um imenso tapete com inúmeros caranguejos criado especialmente para o palácio, porcelanas e uma releitura das estátuas de cabeças do horóscopo chinês que estão na cidade proibida (onde morava o Imperador), na China. De uma forma ou de outra, Ai Weiwei conseguiu chegar à Inglaterra.

Mais da exposição de Ai Weiwei no Blenheim Palace

 

Ai Weiwei no Blenheim Palace

Oxfordshire, até 14 de dezembro

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