Chefe de integridade do site no Twitter, Yoel Roth é um dos personagens do momento no noticiário político dos Estados Unidos. Isso porque foi por decisão do jovem executivo de 27 anos que o microblog classificou nessa semana alguns tuítes feitos pelo presidente Donald Trump como “potencialmente enganosos”. Até aí, nada demais, uma vez que outros líderes mundiais também receberam o mesmo puxão de orelha na rede social por terem compartilhado ou até mesmo inventado notícias falsas sem o menor pudor.
Mas Roth – que com menos de 30 anos já está sendo descrito como um dos homens mais influentes da internet atualmente, em razão do cargo que tem, e que lhe permite tachar de mentiroso qualquer tuiteiro -, está dominando as manchetes em razão de vários tuítes que fez no passado, e nos quais teceu fortes críticas a Trump e outras estrelas do movimento conservador dos EUA. Em um desses posts, o republicano e seus assessores mais próximos foram chamados de “nazistas de verdade”.
Gay assumido e um completo anônimo até recentemente, Roth, que mora e trabalha em San Francisco, está na capa do “New York Post” dessa quinta-feira com a “headline” “Ministry of Tweet”, ou “Ministro dos Tuítes” em português. O jornal de Nova York, que sempre foi mais ligado à direita, publicou dezenas de tuítes feitos por ele e que considerou de teor duvidoso para questionar sua suposta falta de isenção. Precisa dizer que a vida dele virou um caos da noite pro dia, com ataques vindo de todos os lados? (Por Anderson Antunes)
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