Agora é oficial: Anna Wintour não vai deixar tão cedo o comando da “Vogue” americana, na qual dá as cartas desde 1988. E isso de acordo com Bob Sauerberg, o CEO da Condé Nast, que edita a revista e, portanto, é chefe da editrix. Em uma nota que enviou nesta terça-feira para o “Women’s Wear Daily”, o executivo garantiu que a tão comentada possível aposentadoria dela não tem base na realidade e aproveitou para encher ainda mais a bola da mulher mais poderosa da moda.
“Anna Wintour é uma líder incrivelmente talentosa e criativa e sua influência não pode ser medida”, Sauerberg disse no comunicado. “Ela é parte integral do futuro de transformação que buscamos e concordou em trabalhar comigo indefinidamente nos papéis de editora-chefe da ‘Vogue’ e diretora artística da Condé Nast”, completou, lembrando que Wintour ocupa o último cargo citado desde 2013 e recebe por ambos um salário de US$ 2 milhões (R$ 7,5 milhões) por ano.
O que ninguém entendeu ainda é porque demorou tanto para que uma confirmação oficial sobre essa boataria fosse feita, já que os comentários dando conta de que Wintour estaria pensando em pendurar os Manolos não são de agora e, no passado, o próprio Sauerberg se recusou a esclarecê-los junto à mídia. De acordo com o zum-zum-zum mais recente, a despedida dela seria na próxima edição de setembro da “Vogue”, que ao tudo indica terá Beyoncé Knowles como “cover girl”.
E por falar na Queen Bey, a cantora é uma das poucas estrelas cujas reivindicações para aparecer na publicação são prontamente atendidas por Wintour, tanto que antes de aceitar o job ela teria exigido que o fotógrafo encarregado de clicá-la fosse o jovem Tyler Mitchell e logo ouviu um “YES!” da fashionista número um. Se isso se confirmar, Mitchell – de apenas 23 anos – será o primeiro negro responsável por uma capa da “Vogue” em seus 126 anos de história. (Por Anderson Antunes)
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