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Cauã Reymond na pré-estreia do filme “Tim Maia”

Glamurama conversou com Cauã Reymond nesta terça-feira sobre “Tim Maia”, cinebiografia romanceada na qual ele atua  -em um personagem que sintetiza vários amigos do cantor- e assina como produtor associado. “Tenho inveja de como ele lidava com o showbiz.” Como assim? “Acho que basta dizer isso.” Foi dessa forma que o ator começou a falar do filme… E dele também.

“Nossos maiores inimigos”

Perguntamos o que Tim tem de melhor e de pior. No longa, é mostrado o abuso de drogas e suas consequências, os amigos se afastando, ele batendo na namorada… “Aqui hoje a gente só vai falar do melhor dele. No filme eu digo que o maior inimigo do Tim era o Tim mesmo. E não somos todos nossos maiores inimigos? Temos sorte porque a música dele não é nada antipática. Mostramos bem o drama da vida do Tim. O que mais aprendi nesse trabalho foi com o Babu Santana e o Robson Nunes [que dão vida ao músico em diferentes fases de sua vida]… Gente, é muito comum: nessa carreira se alimenta a competição, a vaidade. E eles construíram uma relação tão bacana…”

Inveja de… poder pirar

A gente quis saber se Cauã teve, quando mais novo, uma espécie de fase “racional”, alguma “pira” diferente, como Tim, que entrou para uma seita que falava de extraterrestres, magnetização e outros temas exóticos. O rapaz, que começou a fazer sucesso muito jovem, disse que não, mas lamentou: “Mais um motivo para ter inveja do Tim. Imagina que delícia poder dar uma pirada por 5 anos…” Cauã interpreta um cantor. Mas não canta em cena… Por quê? “Porque tenho um supertalento”, brincou. “Mas tem coisa que não entrou no corte final.” Hum, será que registraram ele soltando a voz no material bruto? “Não, só tocando piano. Cantei no filme ‘Falsa Loura’. Se quiser, pode alugar.”

Censura do rei?

Roberto Carlos, amigo de juventude de Tim da Tijuca, zona norte carioca, aparece no longa. De uma forma bem… “Coxinha”. Bom, todo mundo sabe das restrições do “rei” com biografias. “Não tem nada de pejorativo. E tenho certeza que essas questões burocráticas foram bem organizadas. É superdifícil fazer um filme no Brasil…” Nessa hora, Robson Nunes, que também estava presente, pediu a palavra e Cauã fez cara de “toma cuidado” -lembrando que ele botou dinheiro nessa produção e certamente não quer tomar um processo. “O roteiro passou pela aprovação do Roberto”, contou Robson.

Tim em camisetas

A Ellus produziu uma série limitada de camisetas de Tim Maia, cerca de 300 peças, que não serão vendidas -a princípio. “Eu que tive a ideia”, nos contou Cauã. “Eles fizeram isso para o filme ‘Madame Satã’. Tive uma. Usei até não poder mais. Foi ficando apertadinha, aparecendo a barriga, ridículo. Aí tive que aposentar. Fiz um trabalho recentemente para a marca e conversei com eles sobre o assunto. Se o nosso longa fizer muito sucesso, quem sabe eles botam pra vender, né?” Boa sorte com a bilheteria, Cauã! (Por Michelle Licory)

 

 

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