Cauã Reymond: “Minha vida uma montanha-russa? Só se for pra cima”

Cauã Reymond foi receber o prêmio Cariocas do Ano dado a Patricia Pillar – que teve uma morte na família – nessa terça-feira no Copacabana Palace, no Rio. “Ela é uma guerreira delicada, destemida, estudiosa e sensível.  Já enfrentou muita coisa na vida. Sabia que quando eu era bem pequeno, ela morava na Gávea… Eu e meus amigos… A gente achava ela linda. Tocava a campainha dela e, quando a Patricia abria, a gente saía correndo, nervoso.”

Cauã não quis falar de seus personagens gêmeos em “Dois Irmãos”, minissérie de Luiz Fernando Carvalho. “Me pediram para não comentar nada, então seria uma indelicadeza com quem trabalha comigo. E eu levaria dois puxões de orelha, um pra cada irmão que interpreto. Se é um personagem bom e outro ruim? Não gosto de pensar dessa forma sobre meus papeis. Prefiro dizer que tem um lado bom e um não tão bom. São indivíduos singulares. A única coisa que eu acho  é que se trabalho dobrado deveria ganhar dobrado”, disse, brincando.

Sobre suas considerações em relação a 2014… “Foi um ano muito bom. ‘Amores Roubados’ foi um sucesso estupendo e ‘O Caçador’ também. A Globo até queria uma segunda temporada, mas os autores acharam que a história tinha se esgotado.” Na vida pessoal… Podemos dizer que foi uma montanha russa? “Só se for pra cima, na parte da subida”, respondeu, nos dando um sorriso e saindo de fininho, pra evitar a próxima pergunta, sobre Grazi Massafera. Mas sempre com toda a educação do mundo.